quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Ataque de Água-Viva


No litoral Norte de Pernambuco, só na terça-feira (1º), das cem pessoas que deram entrada no Hospital Público de Itamaracá, 31 estavam com queimaduras de água-viva e caravela. Para o professor de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Pernambuco, Carlos Daniel Perez, mudança de vento, correntezas e tempestades marítimas podem ter sido as razões para aumento da incidência de casos.
Sul
Em Florianópolis, o número de casos de queimaduras em banhistas também foi significativo. Segundo o Corpo de Bombeiros, mais de cem pessoas foram atendidas.
No Paraná, uma média de 60 casos foram registrados por dia, nos 92 quilômetros de litoral.

No Rio Grande do Sul, os casos de queimaduras no litoral chegaram a 540 por dia, em média, entre os dias 22 de dezembro e 1º de janeiro.
Litoral paulista
As praias do litoral paulista registraram o maior número de ocorrências: 724. Só em Praia Grande, quase 300 pessoas foram atendidas nos hospitais da cidade desde sexta-feira (29).
As caravelas migraram das Ilhas Malvinas, no Sul do Atlântico, em busca de águas mais quentes para se reproduzir. Por isso, elas estão aparecendo perto das praias de Santa Catarina (Florianópolis), do Paraná (Pontal do Paraná, Matinhos, Caiobá e Guaratuba) e do litoral Sul de São Paulo (Itanhaém, Mongaguá, Praia Grande, São Vicente e Santos).

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