Este artigo retirei ele do Site Agencia Soma Achei o mesmo muito curioso, aproveito aqui para deixar aos visitantes do achouaqui para refletir sobre o mesmo.
Artigo menciona os motivos da paixão provocada pelo Carnaval "em amplas faixas da população brasileira" e critica a invasão do poder econômico na festa, a violência e a imoralidade. Nele, o pastor e jornalista Macéias Nunes afirma: "Vale a pena perguntar, enfim, se não terá chegado a hora de fazer uma avaliação crítica sobre as vantagens e desvantagens do Carnaval, mesmo porque esta que já foi uma legítima festa popular, hoje está cada vez mais refém do dinheiro". Leia, na íntegra:
"É a economia, estúpido!” A frase famosa do folclore político americano serve para responder em parte a pergunta sobre os motivos da paixão provocada pelo Carnaval em amplas faixas da população brasileira. Houve tempo quando se podia falar da festa como a mais pura e legítima expressão da cultura popular do país, mas hoje o que conta são os milhões de reais movimentados por ela, direta ou indiretamente. Com os turistas, ganha a hotelaria, o comércio regular, a camelotagem e, até, a prostituição. A televisão fatura alto, aqui e no exterior. A indústria do Carnaval gera milhares de empregos e, como se sabe, emprego é palavra mágica na abertura de todas as licenças. Falar que alguma atividade gera tantos ou quantos empregos é garantia de imunidade absoluta para sua prática, por menos recomendável ou mais nociva que seja para a sociedade.
"É a economia, sem dúvida, mais do que a arte e a cultura. Contudo, é também o marketing, seja eleitoral, artístico ou moral. Existem políticos que por força do cargo são praticamente obrigados a comparecer ao local dos desfiles, mas há outros que se aproveitam para posar de figuras populares – e para ouvir de passagem um coro de merecidas vaias. As notórias senhoras que se credenciam ao estrelato por se enquadrarem no chavão “modelo e atriz” há muito tomaram o lugar das passistas do morro. E os banqueiros do jogo do bicho deixam de ser os mafiosos de sempre para se tornar os honrados cidadãos que comandam a festa, com direito a contatos oficiais e tudo. E isso sem falar no narcotráfico, cada vez mais presente nas relações com certos promotores e participantes da festa.
"E há também a elevação das estatísticas da criminalidade, drogas e homicídios no período, a explosão da imoralidade e da violência explícitas e o delírio dos carnavalescos na tentativa de recontar a história a partir de um ponto de vista em muitos casos bizarro e tendencioso. Não é absurdo perguntar, ainda, se diante do sufoco que o povo enfrenta durante o ano inteiro vale mesmo a pena festejar durante quatro dias para depois cair de novo na real e no real.
"Vale a pena perguntar, enfim, se não terá chegado a hora de fazer uma avaliação crítica sobre as vantagens e desvantagens do Carnaval, mesmo porque esta que já foi uma legítima festa popular, hoje está cada vez mais refém do dinheiro. Afinal, promiscuidade tem limite."
Artigo menciona os motivos da paixão provocada pelo Carnaval "em amplas faixas da população brasileira" e critica a invasão do poder econômico na festa, a violência e a imoralidade. Nele, o pastor e jornalista Macéias Nunes afirma: "Vale a pena perguntar, enfim, se não terá chegado a hora de fazer uma avaliação crítica sobre as vantagens e desvantagens do Carnaval, mesmo porque esta que já foi uma legítima festa popular, hoje está cada vez mais refém do dinheiro". Leia, na íntegra:
"É a economia, estúpido!” A frase famosa do folclore político americano serve para responder em parte a pergunta sobre os motivos da paixão provocada pelo Carnaval em amplas faixas da população brasileira. Houve tempo quando se podia falar da festa como a mais pura e legítima expressão da cultura popular do país, mas hoje o que conta são os milhões de reais movimentados por ela, direta ou indiretamente. Com os turistas, ganha a hotelaria, o comércio regular, a camelotagem e, até, a prostituição. A televisão fatura alto, aqui e no exterior. A indústria do Carnaval gera milhares de empregos e, como se sabe, emprego é palavra mágica na abertura de todas as licenças. Falar que alguma atividade gera tantos ou quantos empregos é garantia de imunidade absoluta para sua prática, por menos recomendável ou mais nociva que seja para a sociedade.
"É a economia, sem dúvida, mais do que a arte e a cultura. Contudo, é também o marketing, seja eleitoral, artístico ou moral. Existem políticos que por força do cargo são praticamente obrigados a comparecer ao local dos desfiles, mas há outros que se aproveitam para posar de figuras populares – e para ouvir de passagem um coro de merecidas vaias. As notórias senhoras que se credenciam ao estrelato por se enquadrarem no chavão “modelo e atriz” há muito tomaram o lugar das passistas do morro. E os banqueiros do jogo do bicho deixam de ser os mafiosos de sempre para se tornar os honrados cidadãos que comandam a festa, com direito a contatos oficiais e tudo. E isso sem falar no narcotráfico, cada vez mais presente nas relações com certos promotores e participantes da festa.
"E há também a elevação das estatísticas da criminalidade, drogas e homicídios no período, a explosão da imoralidade e da violência explícitas e o delírio dos carnavalescos na tentativa de recontar a história a partir de um ponto de vista em muitos casos bizarro e tendencioso. Não é absurdo perguntar, ainda, se diante do sufoco que o povo enfrenta durante o ano inteiro vale mesmo a pena festejar durante quatro dias para depois cair de novo na real e no real.
"Vale a pena perguntar, enfim, se não terá chegado a hora de fazer uma avaliação crítica sobre as vantagens e desvantagens do Carnaval, mesmo porque esta que já foi uma legítima festa popular, hoje está cada vez mais refém do dinheiro. Afinal, promiscuidade tem limite."
1 comentários:
O artigo é interessante, para fazermos uma reflexão, todavia na minha opinião, mesmo quando o carnaval era uma festa popular quase inocente, as crianças brincavam nos bairros, entre elas, mesmo assim nos clubes e agremiações as patifarias aconteciam do mesmo jeito
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